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•Editora: BestBolso
•ISBN: 978-85-7799-000-9
•Sinopse (Skoob): "12 de junho de 1942 - 1° de agosto de 1944. Ao longo deste período, a jovem Anne Frank escreveu em seu diário toda a tensão que a família Frank sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. Ao fim de muitos dias de silêncio e medo aterrorizante, eles foram descobertos pelos nazistas e deportados para campos de concentração. Anne inicialmente seguiu para Auschwitz e mais tarde para Bergen-Belsen."
O Diário de Anne Frank conta a história de Anne Frank, uma garota judia que viveu no período do Holocausto, período no qual os judeus era extremamente perseguidos e viviam sob rédeas curtas, sem liberdade para viver, vivendo sob regras e mais regras. Devido à perseguição aos judeus, a família de Anne decide se esconder no escritório da família, junto com alguns amigos, até que a Guerra termine para não serem levados aos campos de concentração, onde vários judeus eram mortos diariamente sem motivo algum. Anne decide escrever um diário sobre sua vida, que durante o período em que ela teve de viver escondida foi seu único amigo.
Esse livro é bom, porém é preciso ter paciência para lê-lo, pois ele é bem maçante, principalmente nas partes em que Anne recebe, muitas vezes injustamente, sermões sobre seu comportamento dos outros habitantes do esconderijo, por isso eu acabei desistindo dele, mesmo assim decidi postar a resenha que eu estava fazendo enquanto lia. Eu ainda senti uma certa semelhança entre esse livro e As Vantagens de Ser Invisível, o jeito que Anne e Charlie, personagem principal de As Vantagens de Ser Invisível, escrevem é um pouco parecido, a confusão na hora de escrever e a constante mudança de assunto, porém sem deixar a inteligência de lado são características marcantes na escrita dos dois.
A inteligência e o esforço de Anne me surpreenderam, podendo até servir de exemplo a muita gente, pois mesmo tendo de ficar escondida, Anne não deixou os estudos de lado, principalmente porque seus pais sempre a incentivavam, estando dispostos a pagar professores que ensinavam à distância, servindo também como um ótimo exemplo para pais. Conforme o tempo passa podemos perceber o amadurecimento de Anne, o jeito que ela expressa seus sentimentos, o jeito como ela escreve e as suas atitudes com seus companheiros vão amadurecendo, e podemos perceber isso claramente.
Ao ler esse livro, ou melhor, tentar ler, uma dúvida me surgiu: Será que Anne Frank realmente existiu? Essa dúvida surgiu após Anne relatar como o mundo estava fora do esconderijo, ela dizia que os habitantes do mesmo sempre escutavam ao noticiário no rádio e que alguns amigos da família visitavam o esconderijo e os mantinham informados de como estava o mundo lá fora, mas o jeito como essas informações nos são apresentadas, faz parecer que Anne viu tudo aquilo com seus próprios olhos, e não que ela estava apenas repassando essas informações, me fazendo pensar que: 1: Anne Frank não passa de um personagem fictício, criado para relatar esse período de uma forma menos séria; ou 2: Anne Frank existiu, porém não viveu escondida durante esse período e apenas criou uma história sobre esse período utilizando sua mente fértil; ou ainda 3: Anne Frank existiu, porém não escreveu seu próprio diário.
Se Anne realmente existiu e escreveu aquele diário, acredito que ela acrescentou alguns fatos, engraçados ou não, à história para deixá-la mais "emocionante" e menos monótona, pois muita coisa que ela relata em seu diário parece um tanto quanto fictício.
É uma pena que aquela garota tão inteligente e esforçada tenha falecido tão pouco antes da libertação dos judeus, pelo menos ela deixou sua marca na Terra.
Recomendo que todos leiam esse livro, pois além de aprendermos um pouco mais sobre esse período tão cruel da história, ainda somos introduzidos às transformações da infância para a adolescência, podendo observar claramente essas mudanças, porém, como eu já disse, é preciso ter paciência para lê-lo.
Minha resenha não está valendo muito, afinal não cheguei a terminar o livro, porém quis mostrar um pouco desse livro tão famoso a vocês e expor minha dúvida sobre Anne Frank.
Espero que tenham gostado.
